Coaching – de rosa 1.0. à rosa 2.0.

O Coaching é um processo que acredita em sonhos e na realização dos mesmos. Um processo que acredita e defende que cada um de nós tem o que é necessário para alcançar e realizar esses sonhos, ultrapassando os obstáculos que possam surgir. Como tal, a orientação do coaching é sempre para a Ação. Porque nada se consegue sem Identificação, Foco, Direção e Ação.

Temos de saber para onde queremos ir para começar a trilhar o caminho.

Existem assim 3 tipos de Coaching:

  • Coaching Formal – de 1 para 1
  • Coaching Informal (empresas, formação, etc)
  • Auto-coaching

No Coaching formal cada sessão consiste na presença de um Coach e o seu Coachee. A duração aconselhável é de cerca de 60 minutos e o processo é orientado e direcionado pelo Coach.

E como é que o Coach consegue orientar a sessão?

O Coaching é feito, essencialmente, de perguntas. Perguntas poderosas e preferencialmente abertas, que levem o coachee a falar, a descontrair e a identificar ele próprio as suas reais necessidades e a forma de supri-las.

As perguntas são o ADN do Coaching.

ROSA – o GPS do Coaching

Para se levar o coachee à ação, o coach tem de o fazer passar por diferentes estágios através das perguntas que vai efectuando, levando o estado de espirito do cliente até esse ponto. O coachee tem de estar predisposto a agir!

É aqui que importa conhecer a ROSA 1.0. A sessão com o coachee deve ser direcionada em modelo ROSA, ou seja:

  • R de realidade – perguntas abertas ao coachee que permitam conhecer a sua realidade atual (ex.: como está?; como te sentes?)
  • O de objetivos – perguntas que levem o cliente a perceber e identificar os seus objetivos. Para onde quer ir. O que quer alcançar e que resultados pretende obter.
  • S de soluções – após conseguir que o coachee identifique o seu objectivo, o Coach deve conseguir fazer com que o cliente chegue, ele próprio, às soluções possíveis.
  • A de ação – é o coachee que, nesta última fase, tem de estar apto e predisposto a agir e escolher uma das soluções para levar a cabo.

Cada sessão de Coaching leva a um TPC final. TPC que é identificado e escolhido pelo cliente. O compromisso é assumido pelo mesmo bem como o timming para o realizar.

ROSA 2.0 – Shanti-shanti ou complicómetro?

A ROSA 1.0. serve para fazer o Coach entender duas ideias essenciais para as suas sessões: as perguntas são a base do seu trabalho e as mesmas devem ser colocadas de forma a fazer o coachee “caminhar” pela sua realidade, objetivos, soluções e ações a tomar. Sempre por esta sequência e de forma mais natural, espontânea e descontraída possível e respeitando o Mapa pessoal de cada cliente.

Com a ROSA 2.0., o Coach passa a utilizar ferramentas e técnicas que vão levar o cliente a ter a Energia e a Atitude que se pretende nas sessões e no decorrer de todo o seu processo (como por exemplo a Pizza da Vida, utilizada no R da ROSA).

Assim que o Coach começa a receber os seus coachees, cedo se apercebe de dois perfis que se destacam:

  • O Complicómetro – cliente focado em tudo o que é negativo e apenas nas dificuldades.
  • O Shanti Shanti – cliente focado no positivo. São pessoas que já investem no seu Desenvolvimento Pessoal. Que estão treinadas em ressignificar tudo o que lhes acontece na vida e a dar sentido positivo a todas as experiências.
O desafio do coach é fazer ambos os tipos de cliente beber da Energia Oposta.

Afinal, Energia é palavra-chave em Coaching, em especial na fase do R de realidade.

O coach tem de fazer o complicómetro ver o lado positivo da sua situação atual através das perguntas certas. Fazer com que a sua Energia tenha um “Q” de positivismo, para que o cliente possa acreditar e confiar nas suas capacidades para Agir e alcançar os resultados que ambiciona.

Já o Shanti Shanti tem de perceber que, apesar de tudo lhe trazer experiência e crescimento, existem em si dores e necessidades que têm de ser ouvidas e supridas para que consiga alcançar a sua Melhor Versão. É o impulso negativo que vai dar densidade ao objetivo e fazer o cliente perceber que afinal precisa de identificar soluções para continuar no seu caminho de crescimento pessoal.

O coach não pode querer mudar o cliente. Tem de deixá-lo ser como é e respeitar a sua Essência.

Lei dos 80% – 20% – deixar o cliente ser complicómetro ou shanti shanti durante 80% da sessão. Aqui o Coach pratica o Apoio ao seu coachee. Durante os outros 20% do tempo deve Desafiar o coachee a beber da energia oposta.

O papel do Coach é fazer o seu Coachee chegar à fase do S de solução com a Energia certa e em Equilíbrio.

Com o Shanti Shanti, o coach deve mostrar que não existe qualquer mal em estar vulnerável. Pode faze-lo partilhando as suas próprias experiências com o coachee.

Já com o complicómetro tem de haver compaixão, empatia e muito amor ao longo da sessão. Deixar falar. Dar tempo. Ajudar e dar apoio para ver o positivo, sem pressionar.

Porque Coaching é ajudar as pessoas a atingir os seu sonhos. Através de um Processo estruturado, com principio, meio e fim. Desafiando e Apoiando o coachee ao longo do processo nas alturas certas. E assim Desenvolver e Capacitar o cliente a Atingir o seu Próposito, pois todos temos os recursos necessários dentro de nós. Sem projetar no cliente, sem interferir no seu caminho, ajudando-o a Pensar e trabalhando a suas duas áreas em simultâneo: Pessoal e Profissional.

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